Roberto de Castro Neves e o clássico sobre crises empresariais
- Howling Creative Center
- 3 de set.
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Por Ana Cristina Rosado Se tenho um “influenciador” na minha vida e na comunicação, é o saudoso Roberto de Castro Neves. Recomendo de olhos fechados o livro “Crises Empresariais com a Opinião Pública” (Mauad, 2002), um clássico direto ao ponto sobre prevenção e resposta a crises, que permanece atual mais de duas décadas depois de sua publicação.
A obra organiza a gestão de crise em três tempos: antes, durante e depois, e demonstra, com exemplos reais, como decisões rápidas, mensagens claras e porta-vozes preparados podem proteger a reputação e o valor de uma empresa. Entre os casos analisados aparecem nomes como Mitsubishi, Schering, AT&T, Nasa, Nike, Pepsi e Coca-Cola, reforçando a tese central de Neves: qualquer organização, de qualquer porte, está sujeita a “comer o pão que o diabo amassou” quando a opinião pública entra em cena.
Além de distinguir as crises internas daquelas que transbordam para o debate público, o autor oferece um roteiro prático para mapear riscos, preparar materiais e treinar lideranças. É uma forma de reduzir a assimetria de informação e evitar que o improviso se torne combustível para o caos.
Publicado pela editora Mauad, o livro segue sendo leitura obrigatória para líderes de comunicação, compliance, jurídico e empreendedores que preferem aprender com boas práticas, e não pela dor de uma crise mal administrada. Para quem trabalha com PR, é daqueles volumes que permanecem à mão, cheios de anotações e marcações.
Ana Cristina Rosado é jornalista, professora universitária e diretora da AR Comunicação Assessoria de Imprensa.





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